Você quer "tomar" do diabo?

25 setembro, 2008

A presunção do crente-cristão é perdoável.

Afinal, veja o que contaram a ele:

Disseram a ele que o mundo, o cosmo, tudo o que existe, começou a não muito mais que seis mil anos; e que o homem é, de fato, um ser criado no sétimo dia de uma semana comum, de sete dias, como a semana passada foi.

E mais:

Disseram ao crente que o homem veio para fazer companhia a Deus.

Antes disso nem se pode imaginar o que era de Deus. O que também leva o crente a pensar que antes dele, até Deus estava no buraco do nada e no silencio relacional total.

Sim! É assim, pois, até os anjos são vistos pelos crentes como servos poderosos de Deus, mas sem o inexplicável charme do homem.

Porém, o máximo dessa grandeza do homem foi o fato de Deus mesmo ter se encarnado para salvar os homens que se tornarem crentes-cristãos.

Ora, isto supostamente demonstra a preferência absoluta de Deus pelos humanos sobre toda a criação, no céu e na terra.

E mais:

Esse sentimento de importância e grandeza do homem, também vem da certeza que alguns possuem de que a decisão de Deus foi a de somente salvar quem se reunir para cantar hinos para Ele pelo menos uma vez por semana; e, também, para ouvir alguns conselhos do pastor, e dar dinheiro como prova de amor prático por Deus.

Além de tudo..., também se diz ao crente que se ele não ajudar a contar a mesma história para outros, todo mundo está perdido; e que se ele disser para muita gente essa história, então, Deus dará ao homem uma mansão celestial e uma coroa com muitos diamantes ou pedras preciosas, podendo, inclusive, fazer com que tal pessoa seja mais intima de Deus “publicamente” que os demais salvos, muitos deles de categoria de galardão inferior, sendo que quanto mais oficial seja a participação do homem, assim como a de um pastor, um bispo, um apóstolo — mais elevado o individuo será; primeiro na Terra mesmo, e, depois, também nos céus de muita glória de sucesso, tudo com muito ouro e pedras preciosas.

Ou seja:

O que se diz é que se o homem contar essa história para muita gente, cantar hinos, e dizimar, então ele ficará no lugar que um dia foi de Satanás, ou Diabo, ou Lúcifer; posto que também ao crente-cristão seja dito que a queda de Satanás o tirou de um ambiente de pedras preciosas, de gloria e de muito e quase incomparável poder.

Assim, o crente-cristão acaba desejando ser aquilo que um dia o diabo foi.

E mais:

Muitos começam aqui, desde já, a busca de tais glórias e poderes.

Ora, o Evangelho diz muita coisa do que essa história diz, mas, apesar disso, não é de tal historinha que ele fala; mas sim, da possibilidade de o homem se tornar de fato homem, e, assim, tornar-se como Jesus, que, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; e, por causa disso, se humilhou, e assumiu a forma de servo, sendo reconhecido em um homem como os demais homens; e isso não por nenhum necessidade de Deus, mas apenas por eterna e desesperada carência humana.

Entretanto, isto faz do homem apenas o homem, não um deus. Aliás, não há deus, nem deuses, pois, se há Deus, nenhum deus há... Quem crê em Deus se torna ateu para tudo o mais.

Todavia, voltando ao que dizia, posso compreender a arrogância do crente-cristão que assim se torne por assim ter sido ensinado. Afinal, quem sinceramente assim sinta, ainda está longe de saber o que seja um homem e qual seja seu chamado na criação. Portanto, é apenas um crente, e não um homem andando em fé amor; pois, quem ama, naturalmente não se gloria de nada, sendo apenas grato pelo que é e pode ser se o buscar ser apenas como Jesus, o homem.

Agora, pergunto:

E se a glória do homem for a de ser servo de toda a criação, em amor, para sempre, cuidando de tudo o que ele destruiu?

Seria esse cenário um anti-clima para você?

Jesus disse que o galardão é ser Nele, no Pai, e ter a Ele e o Pai em nós, assim como é com Ele e o Pai.

Esta é a glória. Esta é a História do Significado. Este é o chamado.

Ou será que na eternidade já não se terá que ter também o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus?

Ou será que você crê que na eternidade o homem recebe consentimento para surtar como o diabo sem cair?

Ora, se você assim sentia, desista disso, pois, isso é do diabo.

Sirva a Deus apenas por nada!

Caio

23 de setembro de 2008

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Você quer autoridade?

19 setembro, 2008

Jesus disse que os Seus apóstolos ligariam e desligariam coisas nos céus e na terra.
Eu lia isto e sentia profunda rejeição.
Parecia-me algo muito estranho e diferente de Jesus; e, sobretudo, estranho ao que se poderia esperar de homens que nos três anos de caminhada com Jesus não haviam apresentado maturidade para discernir quase nada.
Eles? Quem? Nós? Eu? Quem por mim? Quem contra mim? Quem contra o próximo? Quem poderia? Quem saberia? E, sobretudo: Por quê? — eram as minhas questões na juventude.
Naquele tempo o "aplicativo" do principio relacionado a ligar e desligar na terra e no céu, sempre remetia para o poder que a Igreja Católica evocava para si como Representante Oficial de Deus na Terra, com um Estado entre as nações deste planeta sobre o qual ela pretendia reinar como consciência moral e religiosa.
Ora, a Igreja Católica ficou mais civilizada nas manifestações de suas ambições. Porém, entre os Protestantes que viraram Evangélicos, e, entre esses, especialmente os Pentecostais e os Neo-Pentecostais — houve uma extraordinária inflação de Bispos, Apóstolos e Profetas; e, com eles, de doutrinas de Autoridade Espiritual que nada mais são que a sanção da unção de Sanção no exercer poder sobre os homens no cacete psicológico e nas torturas do poder de manipulação.
No fim é apenas autoridade de homens sobre homens, e isto em nome de Deus, embora seja tão somente o exercício de tirania, controle, manipulação e comercio.
Fica ainda pior quando o que Jesus disse no mesmo texto, é evocado pelos novos apóstolos e bispos: "Se perdoardes os pecados, eles serão perdoados; se os retiverdes, serão retidos".
Ora, em nome disso, milhões de seres humanos são iludidos, conduzidos, manipulados, assombrados com ameaças de maldição, e vitimas de toda sorte de exploração.
Na verdade o que Jesus diz no Evangelho de João acerca do assunto, parece induzir a uma leitura que transfere poderes de vida e morte para os apóstolos.
Afinal, a fim de entender qualquer coisa que pareça diferente de Jesus, a pergunta é simples:
Como foi que Jesus encarnou tal principio em Sua vida, visto que Ele é o Verbo encarnado?
Ora, como digo, Jesus é a Chave Hermenêutica!
Portanto, nesta questão, minha pergunta é:
Quando foi que Jesus anunciou a quem quer que seja que Ele estava ligando ou desligando qualquer coisa em relação a quem quer que fosse?
Vê-se com freqüência que Ele perdoava pecados, mas não se diz que Ele retinha pecados ou que anunciasse que alguém estava com seus pecados retidos por desobediência a Ele ou a qualquer coisa.
E mais:
Quando foi que se viu qualquer apóstolo ligando e desligando, além de Paulo entre os Corintios?
Entre os Corintios Paulo manda que alguém seja entregue a Satanás para a destruição da carne, para, logo a seguir, em outra carta, discernir que aquilo os colocava sob estranhos desígnios de Satanás, e que deveriam ser por eles discernidos e renegados.
Assim, segundo o espírito de Jesus e do Evangelho, fica decretado que:
Todo aquele que ligar e desligar, desligue e ligue como Jesus; pois, assim, somente oferecerá ligamentos e perdões; visto que foi assim que Jesus, o Mediador, mediou a vida; não sendo, portanto, permitido a ninguém que seja ou faça de modo diferente do Dele; sob pena de tornar-se um bruxo, um feiticeiro, um diabo, um satanás, um blasfemo; amarrando e matando os homens em nome de Deus; e, assim, cumprindo os desígnios de Satanás, enquanto se arroga a possuir autoridade supostamente concedida pelo Espírito Santo; sendo esta, todavia, a percepção equivocada daquele que é manipulado, embora o manipulador saiba que ele não é coisa alguma do que se arvora a ser para os outros.
Quem exerce autoridade, se não quiser pecar e blasfemar, a exerça apenas no espírito de Jesus, que, sendo Mestre e Senhor, ensinava de modo leve, com jugo suave, e isto porque Ele é manso e humilde de coração.
Nele, em Quem toda autoridade tem que ser como a Dele para ser vinda do Pai,
Caio
19 de setembro de 2008

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Como você diz querer paz vivendo assim?

12 setembro, 2008

Sem paz nada é bom. Por isto Paulo diz que a paz de Cristo deve ser o árbitro em nossos corações, acerca de todas as coisas desta vida.

Se há paz, se promove a paz, se é feito em paz, se é fruto da paz, e se é de paz, então, que seja; porém, se não é, que fique fora de nossas existências.

Ora, isto diz respeito até mesmo àquilo que, à semelhança de Jesus, façamos como movimento que gerará polemica ou controvérsia. Pois, para Jesus, sempre que assim aconteceu — e foi muito, quase sempre —, o ocorrido era feito em paz, na paz e para a paz; embora os filhos do ódio repudiem tais ações, pois, para quem não ama a paz, as coisas da paz são propostas de guerra.

Jesus levou isto muito, muito a sério. Pois, enfatiza desde coisas muito simples, até as mais complexas, que, não havendo paz, não há Deus — embora Deus seja sempre Deus, mas não como Deus para a pessoa.

Por isto, disse que ao entrarmos em uma casa, devemos sempre sobre ela invocar a paz, e, se nela houver um filho da paz, com ele nossa comunhão se estabelecerá; porém, não havendo filhos da paz naquele lugar, nossa paz é sobre nós; não, porém, para escolhermos o covil como morada.

Há um tempo na vida em que paz importa pouco. Em geral na juventude se pensa que aquela angustia de ser faz parte do existir, e, assim, assimilamos a angustia como elemento constituinte do ser-sem-paz.

Além disso, em tempos de sucesso, de conquista, de poder, de controle, de potencia e de paixão, em geral, não se dá valor à paz. A euforia do poder e do sentir como domínio e superioridade, é tão forte, que as angustias latentes são reprimidas; e, assim, a pessoa segue, chamando de minha felicidade a sua grande agonia — é sempre uma questão de esperar para ver.

E mais: no pique dos muitos afazeres bem-sucedidos, toda angustia e toda inquietação, passam a ser absorvidos como vicio no cérebro e na alma. Assim, a pessoa perde a paz como referencia, pois, já não se concebe existindo sem agonias latentes.

Chega, no entanto, o tempo em que ou se tem paz ou se morre. Ora, em geral é nesse tempo que a alma rebelde e iludida se rende às demandas mais profundas do ser; e, havendo Graça, a pessoa passa a somente desejar existência que seja vida; e, vida, somente se manifesta como Vida, se houver paz.

A paz, todavia, só nasce da entrega que confia.

A paz de Jesus, que excede a todo entendimento, é aquela que confia mais na vida do que na morte, pois crê na ressurreição.

Além disso, tal paz decorre de se escolher o que é bom; ou seja: todas as coisas do amor, da alegria, da bondade, da mansidão, do respeito, do louvor, e da Graça que prevalece sobre o juízo.

Tal paz cresce no contentamento em toda e qualquer circunstancia. É o que Paulo diz quando escreve aos Filipenses.


E mais: tal paz dá fruto de justiça e de verdade em amor; por isto, ela nunca é um discurso, mas atitude, olhar, presença, energia espiritual e decisão do ser.

O que não é possível é viver para a inveja, o ciúme, a contenda, a disputa, as conquistas, as seduções, as manipulações, as fabricações, as mentiras, os engodos, os disfarces, as idolatrias do afeto, e as muitas fantasias, e, ainda assim, queixar-se de que não tem paz; pois, a paz está apenas onde está o seu fruto.

Ora, mesmo quando passa a independer de nós o que seja paz para os outros, ainda assim não se perde a paz.

O meu inimigo, o que assim se considerar, terá que lidar com minha paz, pois, pela Graça de Deus, ele não terá o poder de me fazer escravo de suas armas de agonia, angustia, depressão e medo.

O filho da paz somente possui uma arma: o olhar de sua paz.

E quem é do Evangelho, crê assim, busca ser assim, e não se contenta com nada que seja menos do que isto.

Nele, que é o Príncipe da Paz,

Caio

12 de setembro de 2008

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A doutrina de Jesus

10 setembro, 2008

O que é uma doutrina?
Ora, do ponto de vista clássico uma doutrina é a sistematização de um ensino ou pensamento que se torne oficial como conteúdo de um grupo ou pessoa; e, portanto, seja carregada de valor dogmático.
Teologicamente uma doutrina é o corpo de pensamento e crença de uma pessoa ou grupo humano.
Para os cristãos uma doutrina é um corpo de ensino fundado em Jesus e nos Seus ensinos [dos apóstolos também], e, além disso, é a própria representação da verdade de Jesus feita corpo de letras, bem como a sua sistematização lógica.
Quando Jesus ensinava, dizem os evangelhos, muitas vezes se perguntava acerca do Ele dizia: “Que doutrina é esta?”
Ora, quando os judeus assim perguntavam sobre o ensino de Jesus, o que eles tinham em mente era o ensino de um rabino, mestre ou guru. Nesse sentido eles perguntavam: Que novo pensamento é este? E que sistematização da verdade é esta, que nós não conhecemos?
Ora, assim perguntavam embora Jesus não oferecesse nada que fosse clássico, ou teológico ou organizado como um corpo convencional de ensino.
Desse modo, do ponto de vista “clássico” ou “teológico-filosófico”, o que Jesus ensina não é uma doutrina, mas sim um ensino não sistematizado.
Jesus nunca sistematizou nada e jamais o faria, a menos que desejasse “matar Deus”. Quem sistematizou o ensino de Jesus, corrompendo-o, foram os religiosos do Cristianismo Constantiniano.
Um ensino não sistematizado, por definição ocidental não acidental, não faz uma doutrina. Dos gregos para cá que no Ocidente uma doutrina é um corpo de pensamento que se fecha em lógicas de suposta satisfação intelectual não acidental. Ora, por tais critérios Jesus não tem uma doutrina.
Afinal, quem, ao seguir a Jesus, encontrará lógicas que sejam entendidas de modo linear?
Não! Em Jesus as lógicas lineares morrem cedo no processo de ser, pois, o que se requer sempre na vida é a coragem em fé que transcenda as lógicas do morrer.
Que lógica há na ressurreição de Jesus se ela não se repete para ser verificável e estudável?
E mais:
Quem consegue fazer o ensino de Jesus “fechar-se em lógicas” que sejam manuais sobre uma vida previsível?
A única lógica no ensino de Jesus é crer para além de toda lógica, pois, é de Deus, do Deus não-lógico, que se está falando.
Quando Jesus disse que quem desejasse saber se Sua “doutrina” era verdadeira ou não, esse deveria “provar para saber” — Ele falava não de um corpo sistematizado de ensinos, mas sim de uma decisão de render-se em fé, na pratica da vida, à experiência com a Vida segundo Deus. Pois, assim, disse Ele, se saberá se o que Ele ensina é verdade ou não; visto que segundo o Seu ensino, somente se sabe se a verdade é Verdade se a experimentarmos pela fé antes mesmo de sabermos os resultados.
Ora, o Evangelho de Jesus é o próprio Jesus; e, assim, pode-se dizer que a doutrina de Jesus somente pode ser compreendida a partir de uma relação pessoal de fé com Jesus, pois, do contrario, não se fica sabendo ou conhecendo nada do que Jesus diz que existe para ser provado como Vida.
Por isto é que a doutrina de Jesus somente pode ser conhecida de duas maneiras: para quem prova, provando; e, para quem vê, somente vendo os fatos resultantes, se comprovam ou não as declarações.
Esta é a razão porque não existe valor algum em discursar sobre Jesus como poder de constrangimento pelas lógicas de palavras e de sabedoria humana.
Jesus fazia e falava. Quem cria se tornava discípulo; e quem não cria se tornava mais cego ainda. Ele, porém, não tentava vencer nada pelo esmagamento da lógica, posto que Ele soubesse que as lógicas humanas somente funcionam acerca daquilo que não seja Deus, pois, Deus não está dentro de tais processos aprisionantes do pensar.
Creia nisto e você pensará melhor...
Ou:
Pense para crer nisto..., e você jamais crerá ou saberá coisa alguma de Deus.
Entendeu? Ou você apenas entenderá se compreender tudo?
Eu não compreendo quase nada, mas a cada dia entendo mais.
Entendeu?

Caio
Dois de setembro de 2008

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