PARA QUEM DIZ O QUE DEUS SABE E O QUE DEUS NÃO SABE!

23 outubro, 2008

Estou vendo todos os dias o que já não existe, mas que para mim parece ser ainda real.

Olho para o céu. Nele há coisas que existem ainda, como o sol, a lua, os planetas e bilhões de galáxias, enquanto vejo também um monte de corpos celestes que já morreram, que viraram poeira cósmica há milhões ou até bilhões de anos, que morreram antes de a Terra existir, mas cuja luz viaja pelo espaço cintilando desde sempre sobre nosso planeta, e, especialmente sobre a percepção sensorial dos humanos, sendo, entretanto, apenas luz viajando no espaço, anunciando a morte de uma estrela antes mesmo de nosso sistema solar haver sido criado.

Ora, quando tais estrelas morreram, nós não existíamos, e, em muitos casos, a vida como a conhecemos não existia também.

Assim, até mesmo na linearidade do tempo-espaço nós não temos nem mesmo modo de sentir tais coisas, pois, vemos muito do que já não é.

Estamos fazendo poesia para estrelas defuntas ou até já inexistentes.

Entretanto, ousamos dizer se Deus sabe, não sabe, pode ou não pode saber as coisas antes de nós...

Brincadeira!

O que é antes? Para quem?

Ora, existe antes para mim, que até a um século achava que as estrelas todas que vejo ainda estavam existentes no céu.

Mas para Deus o que é antes?

Sim! Para Ele que criou e vê a criatura dizer o que é ou não é para Deus, quando, essa criaturazinha nem pensa que quando as estrelas morriam já era antes de haver homem?

Mas o homem vê o que não existe e tenta ainda dizer o que é e o que não é em relação a Deus.

O tempo não é o mesmo para ninguém, mas apenas para Deus; e Deus o tempo existe em Deus, mas Deus não habita o tempo.

Até na dimensão básica que habitamos de tempo-espaço, o tempo não é o mesmo, pois, uma estrela morre antes de haver Terra, e, ainda assim, só ficamos sabendo quando a Civilização humana está chegando ao seu ocaso.

O tempo só seria o mesmo para o homem se o homem pudesse também ser simultâneo na percepção do espaço. Mas como o espaço não nos é simultâneo na percepção — prova disso é nossa dês-atualização em relação à morte das estrelas para nós supostamente ainda existentes — o tempo também não nos é, sendo essa a razão porque o homem somente conhece uma fagulha do tempo, do mesmo modo como é esmagado pelo espaço.

Desse modo, como discutir Deus em relação ao tempo, se, até a luz de uma estrela só me é discernível, muitas vezes, bilhões de anos após ela ter morrido?

Teólogos! Um conselho: É melhor virar astrônomo e estudar estrelas do que se arrogar a dizer o que é antes, durante e depois para Deus.

Pelas dimensões do Universo fica claro para mim que apenas para Deus existe o que chamamos de “ao mesmo tempo”.

Sim! Para Deus tudo é ao mesmo tempo!

Para mim, todavia, não. Pois, morre uma estrela e só fico sabendo bilhões de anos depois!

Quem pensa, pára de pensar bobagem!


Caio
23 de outubro de 2008.

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O PODER DA MENTE SOBRE O CORPO!

Papai, em razão de sua fé no Evangelho, sempre creu na regeneração de tudo, de qualquer coisa.

Levava sua fé a tal extremo, que nos primeiros anos de caminhada, me dizia com naturalidade:

“Meu filho, nunca beba veneno e nem coisa alguma que faça mal. Mas se beber sem saber, e depois vier a ser informado, não se desespere. Apenas creia, em nome de Jesus, que aquilo não lhe fará mal. Porém, saiba: isso somente é válido para a nossa ignorância ou se formos obrigados”.

Com relação ao tema da regeneração, ele o levava para todos os campos, inclusive para o da neurociência, antes de ela existir com tal designação, pois, papai, nos hospitais, nas visitas que fazíamos pelas manhãs, leito a leito, me dizia diante de pacientes em coma:


“Nunca creia que eles não podem se comunicar. Sempre fale, pregue e ore. Se os médicos acharem ridículo, não se importe. A fé comunica direto ao espírito. Além disso, a ciência diz que tecidos nervosos não se recuperam apenas porque é ainda ignorante, mas quando deixar de ser, verá que tudo se regenera, até o cérebro.”

Muitas vezes ele me pediu para dizer uma palavra e orar para pessoas em coma, e, algumas vezes, diante do escárnio de médicos, ele me dizia:

“Prossiga meu filho. Nós trabalhamos para a eternidade”.

Algumas vezes vimos médicos e enfermeiras silenciarem em seu escárnio em razão de o comatoso começar a derramar lágrimas.

Quando ele enfartou a segunda vez, no meio de um procedimento de colocação de um stant em uma das vias do coração, mandou que o médico — que estava em pânico em razão de que muita gente telefonava para ele dizendo que cuidasse muito bem daquele homem velho de Deus — me chamasse.

“Meu filho, diga a ele que seu pai está bem, e que ele não tem poder algum além do que está exercendo. Diga a ele que Aquele que tem o poder é Quem me guarda”.

E assim foi. Expliquei ao médico que papai estava tranqüilo. Que a morte não nos matava. E tudo o mais...

Então, ele, enfartando, disse:

“O nosso amado doutor verá Jesus fazendo muitos igarapés no meu coração, para substituir essa artéria entupida. Ele verá meu filho. Diga a ele”.

Meses depois ele estava cheio de igarapés no coração, o que para ele era natural.

Ano passado, no longo e maravilhoso rito de sua partida, na ITI, outra vez me comuniquei com ele todas as vezes que se fez necessário, mesmo quando tecnicamente se dizia que ele não estaria pronto ou capaz de ouvir.

Falávamos nessas ocasiões na freqüência espiritual que com ele aprendera nos primeiros anos, nos hospitais, quando, andando com ele, andei bem de perto com Jesus, como se eu mesmo estivesse vendo o Seu modo de a tudo tratar através dos modos de meu pai, conforme a simplicidade do Evangelho.

Hoje já é praticamente ponto pacifico nos ambientes da mais evoluída neurociência, que tecidos nervosos podem se regenerar ou serem substituídos por outros, criando respostas diversas e espontâneas de restabelecimentos inexplicáveis.

Sim! Hoje se sabe que o espírito pode alterar o cérebro. Ou seja: que decisões da “mente” mais profunda e dos pensamentos, podem alterar conexões de áreas do cérebro.

Assim, por decorrência, também se sabe que, pela fé que produz os melhores pensamentos e sentimentos, se pode superar até aquilo que antes se julgava irregenerável.

Afinal, Jesus disse:

“Tende fé em Deus”.

“Tudo é possível ao que crê”.


Caio
22 de outubro de 2008

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Ebooks do Pr. Caio Fábio



Alguns livros do Pr. Caio Fábio foram digitalizados e, agora, estão disponíveis em PDF para download.




É só clicar e aguardar.
(demora um pouco para abrir)



Tenha uma ótima leitura!
(É necessário Adobe Acrobat Reader instalado)
- Clique acima para baixá-lo



(arquivo em Power Point)































Outros e-books:

* O Deus que não desiste de amar


* Como ser usado por Deus

* Eu quero ser feliz

* Onde está o infinito-pessoal

* Igreja: Crescimento integral

* Habacuque: Um profeta em agonia - Revista Ultimato 1990

* Uma Graça que Poucos Desejam

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CRISTO PEQUENO, IGREJA APENAS PARA TERRÁQUEOS OCIDENTAIS!

22 outubro, 2008

Paulo nos diz que Jesus é o centro de todas as coisas nos céus, na terra, e em qualquer dimensão ou existência.

Para Paulo Jesus é Aquele em Quem tudo o que existe subsiste.

Ele é também, segundo o apóstolo, o Senhor e Salvador de todos os mundos, criaturas e criações.

Sim! Paulo via Jesus como o Criador-Cordeiro-Coração-Pulsante do Universo.

Ora, no meio disso tudo Paulo também diz que Deus deu Jesus como o Cabeça da Igreja, a fim de que o ambiente espiritual do que Deus vê e conhece como Corpo de Cristo, seja tomado de toda a plenitude de Deus; ou seja: para que na Igreja habite a plenitude Daquele que enche todas as coisas.

Obviamente que pela consciência de Paulo acerca do Senhorio de Cristo em todos os mundos existentes, possíveis e impensáveis, ou seja: o mundo “de qualquer outra criatura” — também se pode concluir que ele também carregava uma consciência do significado supra-histórico do conceito de Igreja.

De fato, tendo o Deus no máximo Planetário que os cristãos possuem, não lhes é possível discernir o conceito multi-cósmico do que Paulo chama Igreja.

A Igreja para Paulo era feita, no tempo, de todas as expressões de consciência do amor de Deus no mundo, independentemente de qualquer coisa, pois, Deus, em Cristo, unilateralmente, se reconciliara com o mundo, e, no mundo, todo aquele que ame e busque verdade e justiça, Lhe é agradável.

E mais:

Para Paulo a Igreja era feita de todos antes, durante e depois dele; tanto entre os homens como entre os anjos. Sim! Todos os entes santos eram Igreja desde sempre!

Sim! Paulo cria que onde quer que haja uma criatura consciente de si mesma em Deus, tal criatura é parte da Igreja, da Assembléia dos santos, e da incontável nuvem de testemunhas em todas as dimensões.

A missão de Paulo na terra era fazer tal mistério antes oculto, e agora revelado, tornar-se conhecido de todos os homens, a fim de que, instruídos na verdade do Evangelho, servissem a Deus em liberdade, consciência em fé e mente aberta e cheia de adoração, ante a percepção da altura, da largura, do comprimento, e da profundidade do significado de todas essas coisas.

Ora, para Paulo, tais alargamentos de significados somente são possíveis pela compreensão que em nós cresça para incluirmos no amor de Deus toda a criação, onde quer que ela, a criação, seja verificada como existente.

Assim, Paulo jamais se assustaria com a descoberta da existência de qualquer mundo ou universo que fosse, pois, para ele, nenhuma criatura existia sem Cristo; e, mais que isto: nenhuma delas teria poder de nos afastar do amor de Cristo.

Portanto, para o apostolo, quem tem real conhecimento do significado do Senhorio de Cristo e, também, do significado supra-histórico do que seja Igreja, esse tal anda reconciliado com toda criação e sem temor de nenhuma criatura.

E mais que isto: tal pessoa se sabe irmã de muitas e todas as criaturas redimidas, nos céus, na terra, ou em qualquer outra dimensão.


Caio

19 de outubro de 2008

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SIMPLES IMPLICAÇÕES DA FÉ EM JESUS

21 outubro, 2008

O que as pessoas precisam saber é que se elas crêem em Jesus, então, nada pode continuar a ser como tem sido; pois, se as coisas são conforme Jesus disse que elas são, implica que Deus é amor; é Pai; é Filho; é irmão dos homens; é Consolador; é a força que acompanha afirmando e emprenhando de esperança aquele que crê — ao mesmo tempo em que, se crêem em Jesus, precisam admitir que os corações dos homens serão julgados; e as aparências serão desvestidas até o que é verdade, pois, somente os atos do amor sobreviverão.

O que as pessoas precisam saber é que se elas crêem em Jesus, então, elas também crêem que no fim a recompensa é de quem foi feliz porque era humilde e ensinável, porque chorou os bons choros, porque dominou o coração contra os impulsos do ódio ou do descontrole, porque andou com o olhar limpo, com a vontade feita de paz, com a perseverança fundada na justiça, e com a alegria advinda dos céus — de onde terá vindo a redenção de quem creu, até o fim de tudo.

O que as pessoas precisam saber é que se elas crêem em Jesus, então, devem assumir que o mundo vai acabar; a natureza vai gemer até parir algo novo; as nações irão se odiar; os povos se ajuntarão apenas para a guerra; e a grande maioria amará muito mais a mentira que a verdade.

O que as pessoas precisam saber é que se elas crêem em Jesus, então, crêem também que Israel será Israel até que chegue o Dia de seu Pranto pelo Unigênito; e que guerras e revoluções acontecerão em toda parte; e que poder algum na Terra trará paz duradoura ao mundo até o fim.

O que as pessoas precisam saber é que se elas crêem em Jesus, então, elas também crêem que os vivos que crerem, quando soar a última trombeta, serão transformados, e, abduzidos por anjos, irão ao encontro do Senhor nos ares. Antes disso, porém, todos os que tiverem morrido no leito da fé na ressurreição, serão levantados da morte. Os mortos ressuscitarão primeiro. Depois os vivos serão transformados. Assim crêem os que crêem.

O que as pessoas precisam saber é que se elas crêem em Jesus, então, elas crêem também que as coisas são como Jesus nos disse que elas são, foram e serão.

Se assim é, por que, então, conseguimos não ser nada do que dizemos crer? Ou será que de fato não cremos em nada do que confessamos com os lábios?

Ora, se você não crê em mais nada disso, então, diga: “Eu não creio em mais nada disso. Para mim Jesus é o Máximo, é meu guru, é meu poder; é o poder que me ensinaram e que funcionou pra mim.”.

Certamente seria ainda mais agradável a Deus!


Nele, em fomos chamados para a OBEDIÊNCIA EM FÉ,



Caio

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UMA BULA DO HOMEM PARA DEUS!

Parece que a coisa mais difícil que existe para alguns cristãos em relação a Deus, tem a ver com o tal encontro paradoxal, e, mesmo, completamente irreconciliável, entre a Soberania de Deus e a Liberdade do Homem.

Se o homem é livre, Deus não sabe tudo. Se Deus sabe tudo, então, o homem não é livre — diz-se com a crença de que se conhece ambas as dimensões, a do finito e temporal, em contraposição ao que seja Eterno e atemporal.

Fico sempre perplexo com a disposição humana de buscar entender Deus em relação ao homem, sempre fugindo do fato que somente importa entender o homem na sua relação com Deus; e isso se tivermos Revelação, do contrário, nem isso entenderemos.

A mera existência da chamada ciência teológica é em si uma falácia, sendo que o termo “teológico” deveria ser considerado algo vinculado ao charlatanismo.

Por quê?

Porque se é de Deus que falamos, então, pela lógica, de Deus deveríamos parar de falar, sem falar que pela própria lógica se chega a tal constatação ante a natureza da revelação de Deus nas Escrituras e na Natureza criada.

Pela Escritura se chega à conclusão simples que não se pode esquadrinhar o entendimento de Deus, o que acaba com a idéia pagã da teologia que se diz o estudo de Deus.

Jesus simplesmente disse que tudo está nas mãos do Pai, ao mesmo tempo em que mandou que os homens cuidassem de tudo como se tudo dependesse de cada pessoa na Terra.

Entretanto, o COMO da Soberania de Deus ou ainda o COMO de Deus ser livre [modo, mecânica], não compete ao homem elaborar, sendo seu exercício apenas divagações tolas e insensatas pela sua própria natureza.

Ora, eu mesmo não compreendo meu próprio modo de agir, como então me arrogarei a entender o Modo de Deus ser?

Proponho aos teólogos que quando todos estiverem curados e resolvidos em tudo, que, então, dêem-se ao luxo de gastar tempo discutindo COMO Deus é.

Antes disso é bizarro!

Depois disso, todavia, não se discutiria tal assunto, pois, uma parte da cura do homem está em resolver sua síndrome de onipotência, mediante a qual se arroga a entender Deus, ou, em outras palavras, arroga-se a criar uma lógica acerca de Deus, uma teologia. Porém, uma vez que ele se enxergue, verá o suficiente para ver que nada vê.

Fico vendo aquela pulguinha dizendo grandes coisas acerca de COMO Deus é. Lá está o homem, vomitando ignorâncias e pensando que são pensamentos de Deus. Não! São pensamentos acerca de um Deus que cabe no pensar, sendo, por isto, apenas obra de artesanato de rasas idéias como matéria prima para a fabricação fictícia e pobre.

A Natureza, no entanto, nos obriga a viver com o que não se entende. Todavia, aparentemente, tais teólogos não ousam falar do Universo, da criação, embora creiam que seja mais fácil dizer COMO Deus é.

Ora, ouvi-los-ei bem melhor quando falarem tão bem quanto seja possível em profundidade falar com entendimento sobre a natureza humana, a partir de si mesmos, e, além disso, quando manifestarem compreensão acerca do que na própria criação manifesta paradoxos irreconciliáveis para a mente do próprio homem.

Sim. Somente depois de lidar com o Paradoxo Irreconciliável na Natureza é que o teólogo pode, gentilmente, falar de sua ignorância acerca de COMO Deus seja.

Mas a criatura é para o teólogo maior do que o Criador. Por isto, ele, o teólogo, arroga-se a falar de Deus, e diz que não fala do Universo e de suas entranhas já conhecidas, pois, nada entende de física ou de Astronomia, ou de genética, ou de biologia, ou de qualquer outro campo do saber. Porém, de Deus ele diz saber tudo, pois, já está dogmatizado ou sistematizado; ou, quem sabe, está em processo de desnudamento pelo saber do próprio homem que diz saber de Deus, apesar de nada saber acerca do que lhe seria mais próprio: conhecer a si mesmo e a criação.

Entretanto, assim mesmo, ele, o homem, fala de Deus, pois, supostamente, crê que Deus seja mais fácil de ser falado do que a Natureza [a criação]; sem perceber que ou ele, o homem, aprende a falar em Deus apenas porque crê Nele, ou que então deve ficar calado até que possa falar compreendendo de si mesmo e a criação, sob pena de se tornar idolatra no pensar, visto que cultua a Natureza com mais reverencia no altar do pensamento do que cultua a Deus em fé, posto que ante a natureza ele se cale, mas perante Deus ele ouse dizer COMO Deus é.

“Eu cri, por isto é que falei”, é como se pode falar que nada se sabe sobre Deus, exceto acerca do que Ele diz de Si mesmo.

A Teologia não se interessa de fato em Quem Deus diz ser, mas sim em COMO o homem precisa que Deus seja a fim de que lhe faça sentido.

Ora, primeiro o teólogo tem que saber lidar com todos os Paradoxos do Universo criado e visível. Se ele puder explicar alguns desses irreconciliáveis paradoxos visíveis e mensuráveis [ainda que com medidas quase infinitas no Macro e no Micro], então, ele, o teólogo, poderá começar a falar nos Paradoxos de Deus, mas apenas para dizer:

Se não compreendo todos os irreconciliáveis paradoxos universais, e que são criações de Deus, como poderei eu entender Deus, se, também, até hoje, não entendo a mim mesmo?

Na Natureza existo sob o signo do Absurdo para mim mesmo, pois, não consigo entender nem mesmo os paradoxos do Cosmo.

Não consigo entender as dimensões do Universo, seu AMBIENTE, seu lugar. Nada sei de seus buracos negros, buracos brancos, novas e super-novas, de suas múltiplas formas de energia, de sua energia branca, de suas fusões galácticas, de sua massa negra em expansão descontrolada... Mas, assim mesmo, aceito viver em tal total ignorância, pois, mesmo não entendendo o Universo, sei que existo. Assim, declaro que o sentido das coisas vai no máximo de mim a mim; e nada além disso.

Ora, é possível que existam também universos paralelos, pois, se de um lado o Macro-Cosmo é impensável em seus tamanhos e em sua natureza estudável e visualmente fixa de ser, de outro lado, no Micro-Cosmo, no nosso até agora conhecido ambiente da matéria, no mundo sub-atômico, encontra-se o paradoxo até agora irreconciliável entre os dois mundos, Macro e Micro, posto que se o primeiro é fixo, o segundo é completamente imprevisível, sendo feito de algo que pressupõe a possibilidade de mudanças totais em razão da natureza não-fixável das partículas quânticas, e, por tal razão, também aberto a existência de universos paralelos.

Eis o Paradoxo.

Sim! Como o que existe e que não posso negar, existe sob as bases de algo não fixo e não fixável, aberto a todas as possibilidades, e, além disso, operando aparentemente sob um principio oposto ao que rege o Macro?

Macro e Micro existem em um paradoxo irreconciliável!

Einstein fugiu do paradoxo. Não podia aceitar o fato que ele mesmo ajudara a entender, apenas porque não compreendia a síntese de tal paradoxo entre o Macro e o Micro, e acabou angustiado ante suas próprias descobertas, em razão de não ter se rendido ao fato que o próprio Universo é feito de elementos que transcendem o homem.

E o que mais não sei além de tudo?

Assim, paremos a converseira acerca de COMO Deus é, e, desse modo, cuidemos de a Ele conhecermos pela fé na Revelação Dele em Jesus, e isso sem pretensões teológicas, mas apenas relacionais.

Do contrario, se alguém falar de Deus sob os auspícios da bandeira Teo-lógica, então, que desse tal se peça que antes fale e explique a natureza paradoxal do Universo, a fim de então, humildemente, apenas dizer que nada sabe acerca da liberdade do homem e da Soberania de Deus, visto que ele, o homem, sabe que em si mesmo ainda é escravo de muita coisa [por isso nada sabendo de liberdade], e que, em relação a Deus, pela própria Revelação, sabe que Dele nada se sabe pela via do saber humano, posto que Deus tenha determinado que pela sua própria sabedoria o homem não conhecerá o Criador.

Além de tudo, eles, os teólogos, também pensam em Deus com categorias finitas em todos os sentidos, pois, o homem é finito, é filho do tempo; e, de si mesmo, não consegue pensar em Deus sem condicioná-Lo ao condicionante humano de tempo: passado, presente e futuro. Ora, se Deus está condicionado em Seu ser ao Tempo, deve-se pensar que Ele está também limitado pelo Espaço, visto que não há meios de Ele estar condicionado a um sem estar ao outro. E, se assim é, não é Deus.
O que passa disso é charlatanismo intelectual!


Caio

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Você gostaria que poucos fossem os salvos?

16 outubro, 2008

Para alguém se tornar cristão entre os cristãos e segundo a prática dos cristãos — o individuo tem que levantar a mão, aceitar a Jesus, ser batizado, freqüentar um lugar chamado “igreja”, dar o dízimo como imposto de renda mensal, e aprender as doutrinas da igreja. Ah! Se for casado tem que ser fiel pelo menos na aparência, se for solteiro tem que ficar casto, pelo menos na aparência. E também não deve fumar, beber e dançar. Assim fazendo será sempre um salvo-orgulho-da-igreja.

Jesus, no entanto, não sabe de nada disso!

Lucas 13 nos dá conta de que alguém perguntou a Ele se poucos seriam os salvos?

A resposta de Jesus é dupla:

De um lado disse que para quem vive de fazer contabilidade de salvos, a salvação é muito difícil, e mandou que se esforçassem a fim de entrar pela Porta.

E mais:

Disse que aqueles que se arrogam à salvação por convívio, estavam perdidos, pois, não adianta dizer “comíamos e bebíamos em Tua presença e ensinavas em nossas ruas”, visto que para Deus somente uma coisa interessa: se a pessoa a Ele se deu em entrega total ou não.

“Nunca vos conheci”. “Apartai-vos de mim”.

Então Ele diz que o inferno desses que faziam contabilidade de salvos, era justamente ver que para quem a salvação é apenas para poucos, a visão final seria a de que ela é para muitos.

Por isto esse que deseja ser um dos poucos salvos, sofrerá choro e ranger de dentes ao ver que muitos vieram do Norte, do Sul, do Oriente, do Ocidente, e, entraram no banquete com Abraão, Isaque e Jacó, enquanto os filhos da herança histórica da informação da fé, de fora estarão, posto que somente quisessem controlar a salvação, ao invés de a ela entregarem-se, como o fazem o pagãos que apenas querem estar dentro, de preferência com todo mundo.

Quem quer uma pequena salvação fica fora da tão grande salvação!


Nele,


Caio
15 de outubro de 2008

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Quem pode enfrentar a guerra sem ter paz?

07 outubro, 2008

Davi, o guerreiro bíblico, dá conselhos acerca de como ir para a Guerra ou acerca de como enfrentar o adversário e as adversidades.

Salmo 27: 4-5

Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e meditar no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; por-me-ás sobre uma rocha.

Alguém pergunta:

Mas como? Sim! Como o verso acima pode ser um ensino para a guerra? De fato o que ele diz é acerca de como se sentem bem as pessoas que vivem em algo como um mosteiro de paz e harmonia, algo como um santuário, um tabernáculo singelo e consagrado a Deus.

No entanto, eu digo que, para Davi, todo o segredo de sua vitória na vida residia no que ele dissera sobre viver na “casa de Deus” ou no “Seu santo templo”.

Veja!

O salmo começa afirmando uma certeza:

O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem terei medo?

Então, descreve situações nas quais Davi já estivera antes, mas que, vivendo em Deus, a elas pudera vencer, embora diga que ainda que retornassem a cercá-lo, ele não correria perigo:

Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, não ficaria com medo.

E mais:

Davi fala de não ter medo por estar na Luz de Deus nesta vida, pois, medo são trevas.

Ora, na Luz não há medo, posto que diante dela toda treva desvanece.

Assim como na Luz, no amor e na fé também não há medo. Logo, andar na luz é andar em amor e fé.

É por esta certeza que Davi diz que ainda que ficasse cercado e entrincheirado pelos seus inimigos, cheios de ânimos de morte, seu coração, no entanto, não os temeria e nem ficaria refém do medo e da angustia.

Ora, quem anda na luz só tem os inimigos que não gostam da luz; logo, não gostando de amor e de fé tampouco.

Aquele, porém, que anda na Luz, anda em amor e fé; logo, não tem inimigos. Tem adversário, mas não é inimigo dele.

Afinal, somente assim se pode andar livre. Do contrário, fica-se escravo das guerras e dos ódios de nossos inimigos.

Então, deixando o tema do medo e dos inimigos de lado, subitamente Davi revela o seu desejo mais íntimo: morar na casa de Deus; viver no ar e na atmosfera da Arca da Aliança.

Nesse lugar maior do que qualquer lugar que o contivesse fisicamente, Davi diz que entraria para ver a beleza da santidade de Deus e adorar Aquele que é.

Esta era sua motivação para buscar morar com Deus ainda nesta vida!

Davi não queria poder, queria Presença!

Nesse lugar que transcende a qualquer lugar, pois, antes de tudo, é um ambiente espiritual e interior, Davi diz que além do véu das separações entre Deus e o homem, nas entranhas do tabernáculo, no Santo dos Santos, há uma rocha, e que, nela, Deus mesmo o colocaria.

De lá, de sobre a rocha, ele leva um susto!

Sim! Ele olha e vê seus inimigos todos postos abaixo dele, como pequenas cabecinhas humanas, mas sem poder de alcançá-lo.

Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; por-me-ás sobre uma rocha. Também a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao SENHOR.

Para Davi tudo tinha a ver com namoro e intimidade com Deus:

Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, SENHOR, buscarei.

Assim, habitando o ambiente espiritual do santuário de Deus, da casa e do quatro de Deus [figuras de linguagem], Davi tem liberdade para clamar humildemente sem medo. Ele ora e pede misericórdia, mas não teme os homens, buscando apenas viver em humildade diante de Deus.

Ouve, SENHOR, a minha voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responde-me. Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação.

A confiança que o andar na Luz gerara em Davi produzira nele um crer de amor tão grande, que ele diz que se seu pai, Jessé, e sua mãe, o abandonassem e se bandeassem para os seus inimigos, ainda assim ele sabia que o amor de Deus lhe seria fiel:

Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá.

Davi, no entanto, não crê que a experiência da intimidade de Deus trás alguma proteção extra para aquele que é negligente no andar na Luz:

Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos. Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.

Ele buscara andar com Deus por Deus apenas, mas, depois, descobriu dia a dia que até para se enfrentar a guerra tem-se que morar na casa da paz de Deus, em fé e amor.

Por isto, ele afirma algo de natureza essencial acerca de suas motivações:

Sem dúvida eu pereceria se não cresse que veria a bondade do SENHOR na terra dos viventes!

Desse modo, mais uma vez ele afirma que não tem inimigos que como tais sejam cultivados por ele, pois, de fato, seu desejo é pela paz.

Por isto ele diz que todo seu olhar do futuro apenas contempla bondade como visão para o futuro, não de guerra.

Na realidade Davi diz que morreria se olhasse para a vida e nela não pudesse ver a bondade de Deus manifesta!

Sendo esse o seu espírito, Davi conclui:

Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR.

Desse modo Davi nos diz que até para ir à guerra o homem precisa viver na casa da paz de Deus, andando na luz, sem medo e sem angustia, focando o olhar na beleza da santidade de Deus, com o coração amante da vontade de Deus, encontrando na face de Deus sua alegria, e, assim, vivendo em liberdade para temer a Deus sem temer os homens, e, por isto, olhando para a vida com os olhos da esperança cheia de bondade.

Agora leia Hebreus 4:14-16; 6:13-20 — e observe as palavras santuário, véu, Santo dos Santos, tabernáculo; e veja como nosso chamado é para vivermos no ambiente espiritual da casa de Deus, aonde Jesus entrou por nós e conosco; sendo Ele também a Ancora que segura nossa alma na intimidade de Deus; sendo que isto também nos põe em um modo de ser e andar que é carregado das marcas do andar na Luz [Hebreus 10:19-26].

Somente aquele para quem Deus é casa, ninho, pouso, sombra, paz e intimidade em amor — terá desejo sadio de andar na Luz; e, assim, também se congregar com outros, também sem medo.

Davi ensina que somente pode enfrentar a guerra aquele que está livre do ódio. Quem odeia já é escravo antes de a guerra começar; e, não importando o resultado, ainda que vença, continuará escravo; pois, aquele que odeia é escravo do ódio.

Assim, conforme Jesus nos ensinou, eu pergunto:

Você tem inimigos? Quer vencê-los? Então, ame-os; e faça isto por ter seu coração cativo do amor de Deus, de Sua intimidade.

Somente assim o Salmo 27 será verdade para mim e para você!


Nele,

Caio
6 de novembro de 2008

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Por que Jesus mandou pregar?

02 outubro, 2008

Por que Jesus mandou pregar o Evangelho?

Primeiro devo começar com o que não é objetivo do anuncio do Evangelho, mas que entre a multidão dos discípulos equivocados, é aclamado como sendo parte do objetivo do Evangelho.

Não é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado a fim de fazer as pessoas mudarem de religião.

Nem tampouco para que as pessoas passem a freqüentar um templo, nem para cantarem hinos para Jesus entre chineses ou hindus, esquimós ou índios nus, como dizia o “corinho” da Escola Dominical.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que o Cristianismo se expanda na Terra. Deus não é cristão, contrariamente ao que alguns dizem: “O Deus cristão é...” assim ou assado...

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para despovoar o inferno e povoar o céu, como se tudo dependesse da iniciativa do “cristianismo” para a salvação humana.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que os crentes sejam “glorificados” na Terra.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para batizar pessoas usando muita ou pouca água.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para que se discuta com os novos convertidos o resto da vida acerca de quem joio e quem é trigo.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para criarmos impérios de comunicação cristãos.

Nem ainda é objetivo de Jesus que o Evangelho seja anunciado para qualquer coisa que não seja a encarnação do bem do Evangelho no coração das pessoas.

O Evangelho é a noticia de Deus aos homens, a saber: que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo todo.

Jesus não ergueu nada fora do coração humano, correndo todos os riscos de tal “confiança” na natureza humana, pois, de fato, fora do coração não cabe nada que seja essencialmente reino de Deus.

Qualquer bem do Evangelho será sempre vida. E vida como o ensino e conforme a prática de Jesus, no espírito de tudo o que Ele viveu e, assim, ensinou.

O Evangelho, portanto, antes de tudo é Reconciliação.

Sim! É Reconciliação do homem com Deus, consigo mesmo e com o próximo, mesmo que o próximo seja inimigo, pois, assim como Deus se reconciliou conosco sendo nós inimigos de Deus no entendimento e nas praticas de obras perversas e alienadas, ainda assim Ele nos amou e nos ama, e, unilateralmente se reconciliou conosco.

É Reconciliação com Deus porque Deus a fez e feita está. Assim, não há o que discutir, mas apenas dizer “quero” ou “não quero”.

É Reconciliação do homem consigo mesmo porque Deus o perdoou. Portanto, perdoado está todo homem que creia que está perdoado; e assim viva como quem crê que está perdoado, perdoando outros, como Deus em Cristo o perdoou.

É Reconciliação do homem com seu próximo, pois, quem foi perdoado de tudo, perdoa tudo e segue em amor.

Portanto, é apenas Reconciliação que o Evangelho carrega como objetivo.

Por causa disso, o Evangelho é também Reconciliação do homem com o todo da criação de Deus, pois, se o que existe é de Deus, e nós dizemos que Dele somos, o natural é amar a tudo o que Ele criou, e proteger cada coisa para ter sua própria existência.

Se a pregação gera isto como vida, então é o Evangelho que se está pregando. Mas se não gera, ou é porque quem ouve não quer ou não entende; ou, então, é porque não é o Evangelho que está sendo pregado.

O Evangelho ensina tudo, menos uma religião. Aliás, desde que João disse que na Nova Jerusalém não há santuário que ficamos sabendo que o Evangelho é ateu de religião.

É simples assim.

O Evangelho é o bem das ovelhas de Jesus em todos os outros apriscos.

Ora, o Evangelho pode ser o bem de Jesus até para cristãos, quanto mais para todos os homens.

É ou não é?


Caio

01 de outubro de 08

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