18 agosto, 2009

TRATADO SOBRE UNIDADE?

João 17…

Não adianta fazer força, pois, unidade entre pessoas, genuína unidade, fruto de amor e tolerância, não se manifesta pela força do homem, embora seja simples como respirar...; isto quando se respira amor de Deus.

Jesus não deu um método e nem postulou uma Unidade Oficial ou Institucional.

Não havia tal coisa...

Os que ouviram Jesus sabiam que Unidade era o mesmo que amor em exercício, com todas as suas implicações...

E mais:

Os que ouviram Jesus dizer tais palavras sabiam que se Ele não vivesse neles... tudo aquilo seria totalmente impossível...

Afinal, com Jesus entre eles..., eles ainda brigavam... Imagine só eles sem Jesus, mas fazendo tudo em nome de Jesus, e sem o amor de Jesus em seus corações — o que sobraria da experiência se não aquilo que hoje chamamos de “Cristianismo” e de “Igreja”?...

Sim, nesse sentido o “Cristianismo” é coerente consigo mesmo e com sua fundação no Século IV da “Era Cristã”...

Digo isto porque o “Cristianismo” é a tentativa de organizar a fé sobre bases e fundamentos humanos de poder, de institucionalidade e de intelectualidade capaz de explicar Deus e demonstrar a superioridade da tese cristã sobre o resto da humanidade perdida...

Jesus, todavia, disse que a Unidade a qual Ele fazia referencia era um milagre...

Sim, teria e tem a ver apenas com aquilo que Ele pediu ao Pai: “Eu neles; tu em mim; eles em nós; para que sejam aperfeiçoados na unidade”...

E disse que a única apologia que o Evangelho teria no mundo seria a do poder e da evidencia simples do amor!...

Ora, tal realidade ganha contornos objetivos e históricos na manifestação do amor, e apenas do amor; pois, do contrário, tudo mais que se crie é confraria, é maçonaria, é clube santo, é “igreja”, é o que se tem visto... — e que é tudo, menos manifestação de amor no mundo, e, menos ainda, pelo mundo...

Entretanto, tal Unidade não espera acontecer...

Quem ama e vive com Ele, Nele, e Ele no Pai — esse não espera encontrar comunhão intelectual com ninguém, mas, sobretudo, busca servir, não importando a identificação...

Sim, pois tal Unidade se baseia em amor e não em acordo de opiniões...

Se o outro conhece o Senhor mesmo, a unidade acontece como a vida ou como o nascimento... Se, porém, o outro não conhece o Senhor, será mesmo assim e, sobretudo, servido...; pois amor tem como seu Dogma único o servir e o se dar...

Assim, onde há amor, há unidade; e onde não há amor, pode-se ter tudo, inclusive acordo doutrinário, mas jamais haverá unidade segundo Deus.

Ora, a grande manifestação do amor que testemunha a unidade no mundo e entre os homens somente é de serviço...

Sim, o que Jesus chamou de Igreja teria e tem que ser o povo do amor em serviço, uns pelos outros e pelo mundo inteiro...

Mas a “Igreja” não quer servir, quer ser servida; não quer amar, quer ser amada; não acredita no silencio esmagador das obras de amor, mas apenas em discursos; não pode nem mesmo se imaginar servindo aos pagãos da Terra, mas apenas sonha com os pagãos em submissão à “igreja”...

Desse modo, com tal espírito, com esse animo de “Alexandre, o Grande”, com essa vontade soberana dos Casares, com esse fervor mulçumano fundamentalista, e com esse surto de importância histórica que assomou a “igreja”—o resultado tem que ser o que foi e o que é; posto que não haja em tal “igreja” nada do Espírito de Jesus, nada do Servo de Todos, nada daquele que disse que nossa vida seria entregá-la todos os dias, em amor e serviço à vida e ao mundo perdido...

Toda tentativa humana de unidade apenas acentua as diferenças e abisma os homens...

Sim, pois Unidade é apenas unidade... — e isso só nasce do amor que não faz perguntas, mas apenas se dá como Jesus se Deus...

Agora leia João 17 e veja que a suma de tudo é o que está dito acima!



Nele, que não escreveu um Tratado sobre Unidade, mas ensinou o caminho do amor,



Caio




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12 agosto, 2009

DEUS É ALEGRE E EU QUERO SER TAMBÉM!...

Deus é alegre.

Deus é feliz.

Deus é amor.

Ora, o amor é feliz, se alegra, exulta, come e bebe contentamento, até quando não há razões externas; posto que a alegria do amor não venha de baixo, mas de cima... Sim, vem do alto; vem de Deus; e não depende de mais nada além da felicidade de Deus, da paz de Deus e do Gozo do Amor no qual Deus É.

Afinal, se Deus me manda ser alegre, grato e contente, é porque Ele mesmo é assim...

Deus grato?...— que blasfêmia!

Grato a “Quem”?...

Não sei como é..., mas sei que Deus é grato assim como Jesus demonstrou gratidão sempre.

Ora, se Deus se entende com Deus por mim, segundo o patriarca Jó; e se Jesus disse que Deus é manso e humilde de coração...; e se Paulo disse que Deus se submeteu a Deus em Jesus — então, para mim, é simples crer que Deus seja também grato e feliz.

Afinal, a alegria do Senhor é a nossa força!

Toda a tônica da Escritura quando se trata de bem-aventuranças, sempre nos remete para a alegria.

Os salmos são convites regulares e freqüentes à alegria, ao salmodiar, ao fazer poesia para Deus e para a vida...

Os Profetas sempre dizem que o sinal da reconciliação do homem com Deus implica em alegria, em festa, em folguedo, em dança, e baile de gratidão.

No Evangelho tudo é alegria, até a lágrima que faz o coração estranhamente feliz: uma verdadeira bem-aventurança.

Sim, até o fim do mundo deve ser visto com exultação prospectiva, pois, se crê que haverá novos céus e nova terra.

Segundo Jesus, a grande resposta do homem à calamidade, à perseguição que aconteça em razão da verdade e da justiça, deve levá-lo para um lugar de exultação.

“Alegrai-vos”; “exultai”; “erguei as vossas cabeças” — são expressões que nos mandam abraçar a alegria mesmo que seja enquanto se foge, errantemente..., e sem chão no mundo...

Paulo nos diz que o grande poder na vida é contentamento sempre, é gratidão sempre, é a capacidade de poder tudo Naquele que nos fortalece; seja no tudo do tudo..., ou seja no tudo do nada...

Provavelmente o grito mais emblemático desse mandamento existencial da alegria venha do Profeta Habacuque, quando disse que deveríamos viver alegres com uvas ou com espinhos, com leite ou com lama, com pastos verdes ou na grama marrom da seca, tendo ou não tendo, ou até esperando e vendo a promessa mentir ou atrasar-se... — enfim, em qualquer circunstância; e sempre dizendo: “Ainda que seja tudo ruim, eu me alegro no Senhor, no Deus da minha salvação”.

No entanto, o contentamento, a alegria, a gratidão que vêm de Deus, só se estabelecem em nós com a invasão da eternidade no coração do homem, e com a consciência em fé que o faça transcender..., sim, na esperança da glória de Deus; pois, somente depois disso é que se dá o passo seguinte, que é aprendermos a nos gloriar nas próprias tribulações.

Em Paulo, sua maior exortação à alegria foi feita enquanto ele estava preso em um calabouço gelado e sem amigos...

Assim, saiba:

Você não tem que andar gargalhando...

Alegria não é gargalhada necessariamente...

Ao contrario, muitas vezes as alegrias mais profundas vêm nas correntes das lágrimas...

Entretanto, seja sorrindo seja chorando, a alma pode aprender a alegria e a serenidade exultante no espírito!

Sim, pode; pois o Espírito da Vida habita em nós!


Nele, que viu o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficou satisfeito,

Caio


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03 agosto, 2009

O MANDAMENTO DE DEUS É SAÚDE!

Quando Jesus insiste em que não se ande ansioso de nada, quando ordena que se confie no cuidado do Pai, e ainda quando diz para enchermo-nos de esperança a fim de vivermos todos os dias — Ele certamente sabia o que dizia; e isto não por razões “devocionais”, mas sim de saúde e vida.

Aliás, Jesus não tem mandamentos “Devocionais”. Todos apenas têm a ver com saúde e vida.

Tudo o que Jesus manda fazer é para o bem do homem, não de Deus.

Nada há que o homem possa fazer que faça a mal ou bem a Deus. O homem pode fazer mal até aos anjos, mas o grande mal que ele faz, além de atingir as demais criaturas sob o alcance de seus “dominios de morte”, atinge apenas a ele mesmo.

Os mandamentos de Deus são vida; e são também os agentes de poder anti-suicida que a Graça implanta em nós como motor de vida.

Assim é com tudo o mais que seja pertinente a Jesus e ao Evangelho!

Paulo, seguindo a mesma toada, nos diz no que pensar e nos manda manter a mente esperançosa sempre...

E mais: ninguém insiste mais no poder da gratidão para o bem do todo da vida, da purificação da consciência à consagração de alimentos; do serviço a Deus e ao patrão ruim; de tudo a tudo Paulo manda que se ande em gratidão.

Hoje se sabe que o pensamento do homem pode viciar seu cérebro na negatividade, e, assim, adoecer o comportamento humano e suas relações sociais, e tudo porque, agora, mesmo lutando contra, o homem se vê viciado em pensar mal, o negativamente, e, quando vê, já está no processo...

Humildade, alegria e fé esperançosa são os melhores animadores de mente, alma e cérebro!

A humildade nos impede de surtar...

A alegria nos condiciona a pensar em problemas como oportunidades...

A fé esperançosa não reconhece impossibilidade nem diante da morte...

De outro lado o mandamento ensina o realismo total...

Não nascem figos de espinheiros e nem uvas de abrolhos!...

Assim é o realismo de Jesus...

O equilíbrio entre senso de realidade e os mandamentos da esperança pacificada em fé, combinados, geram o ser sadio e harmonizado em tudo; isto na relatividade do tempo presente...

Portanto, saiba: negatividade, mau humor, medo, desconfiança e ingratidão são para o cérebro drogas mais destruidoras do que heroína e cocaína...

As drogas químicas acabam com o corpo e atacam o sistema nervoso, mas têm menos poder de atingir o espírito do que a negatividade, o mau humor, o medo, a desconfiança e a ingratidão...

Overdose de negatividade mata a alma de qualquer homem; é apenas uma questão de tempo.

Hoje se sabe como as decisões de natureza psicológica afetam o corpo todo. Uma pessoa apaixonada recebe as mesmas cargas de estimulo químico-cerebral que uma pessoa que sofra de Transtorno Obsessivo Compulsivo. A paixão muda o cérebro enquanto dure a paixão, assim como o TOC altera o cérebro do homem — e nas mesmas áreas...

Veja: uma paixão muda o cérebro... Por isto, muitas vezes, a pessoa apaixonada não ama aquele por quem se apaixonou, mas apenas está sob o efeito da droga que o cérebro liberou em razão da magia psíquica que se instalou na alma do amante.

Um ano depois, quando o efeito da droga vai diminuindo no cérebro, a paixão começa a se esvair...

Ora, assim como a paixão, creia, a negatividade, a ansiedade, o pânico, o pessimismo, a descrença, e os pensamentos auto-destrutivos ou tomados de paranóia, sim, todos eles, separadamente ou somados, têm poder maior do que o da cocaína ou da paixão, que são drogas poderosas...

Assim, não adianta orar pedindo bênçãos de Deus se a sua mente é uma oficina de demônios de negatividade...

Conserte a sua mente, os seus pensamentos...; e seu novo pensar e seu novo sentir e atuar na vida tornar-se-ão as orações mais efetivas e saudáveis para você mesmo...

Os homens a quem Jesus comparou a meninos, eram seres que não se satisfaziam com nada: nem com a alegria e nem com a tristeza...

Jesus disse que gente como eles haviam se tornado... nem Deus poderia ajudar!...

Você já pensou em como suas dores podem apenas ser vícios mentais antigos e que hoje se apresentam mediante as desordens que em você aparecem sem que você saiba a razão.

Pense nisso e tome suas decisões enquanto é Dia...

Nele,

Caio

3 de agosto de 2009




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