O REINO É SIMPLES!

27 fevereiro, 2009

O Evangelho é a certeza de que Deus, em Cristo, se reconciliou com o mundo!

Um convite à Doce Revolução... Vem e vê!

Artigo 1 – Fica decretado que agora não há mais nenhuma condenação para quem está em Jesus, pois, o Espírito da Vida em Cristo, livra o homem de toda culpa para sempre.

Artigo 2 – Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive os Sábados e Domingos, carregam consigo o amanhecer do Dia Chamado Hoje, por isso qualquer homem terá sempre mais valor que as obrigações de qualquer religião.

Artigo 3 – Fica decretado que a partir deste momento haverá videiras, e que seus vinhos podem ser bebidos; olivais, e que com seus azeites todos podem ser ungidos; mangueiras e mangas de todos os tipos, e que com elas todo homem pode se lambuzar.

Parágrafo do Momento: Todas as flores serão de esperança; pois que todas as cores, inclusive o preto, serão cores de esperança ante o olhar de quem souber apreciar. Nenhuma cor simbolizará mais o bem ou o mal, mas apenas seu próprio tom, pois, o que daí passar estará sempre no olhar de quem vê.

Artigo 4 – Fica decretado que o homem não julgará mais o homem, e que cada um respeitará seu próximo como o Rio Negro respeita suas diferenças com o Solimões, visto que com ele se encontra para correrem juntos o mesmo curso até o encontro com o Mar.

Parágrafo que nada pára: O homem dará liberdade ao homem assim como a águia dá liberdade para seu filhote voar.

Artigo 5 – Fica decretado que os homens estão livres e que nunca mais nenhum homem será diferente de outro homem por causa de qualquer Causa. Todas as mordaças serão transformadas em ataduras para que sejam curadas as feridas provocadas pela tirania do silencio. A alegria do homem será o prazer de ser quem é para Aquele que o fez, e para todo aquele que encontre em seu caminhar.

Artigo 6 – Fica ordenado, por mais tempo que o tempo possa medir, que todos os povos da Terra serão um só povo, e que todos trarão as oferendas da Gratidão para a Praça da Nova Jerusalém.

Artigo 7 – Pelas virtudes da Cruz fica estabelecido que mesmo o mais injusto dos homens que se arrependa de seus maus caminhos, terá acesso à Arvore da Vida, por suas folhas será curado, e dela se alimentará por toda a eternidade.

Artigo 8 – Está decretado que pela força da Ressurreição nunca mais nenhum homem apresentará a Deus a culpa de outro homem, rogando com ódio as bênçãos da maldição. Pois todo escrito de dívidas que havia contra o homem foi rasgado, e assustados para sempre ficaram os acusadores da maldade.

Parágrafo único: Cada um aprenderá a cuidar em paz de seu próprio coração.

Artigo 9 – Fica permanentemente esclarecido, com a Luz do Sol da Justiça, que somente Deus sabe o que se passa na alma de um homem. Portanto, cada consciência saiba de si mesma diante de Deus, pois para sempre todas as coisas são lícitas, e a sabedoria será sempre saber o que convém.

Artigo 10 – Fica avisado ao mundo que os únicos trajes que vestem bem o homem diante de Deus não são feitos com pano, mas com Sangue; e que os que se vestem com as Roupas do Sangue estão cobertos mesmo quando andam nus.

Parágrafo certo: A única nudez que será castigada será a da presunção daquele que se pensa por si mesmo vestido.

Artigo 11 – Fica para sempre discernido como verdade que nada é belo sem amor, e que o olhar de quem não ama jamais enxergará qualquer beleza em nenhum lugar, nem mesmo no Paraíso ou no fundo do Mar.

Artigo 12 – Está permanentemente decretado o convívio entre todos os seres, por isso, nada é feio, nem mesmo fazer amizades com gorilas ou chamar de minha amiga a sucuri dos igapós. Até a “comigo ninguém pode” está liberta para ser somente a bela planta que é.

Parágrafo da vida: Uma única coisa está para sempre proibida: tentar ser quem não se é.

Artigo 13 – Fica ordenado que nunca mais se oferecerá nenhuma Graça em troca de nada, e que o dinheiro perderá qualquer importância nos cultos do homem. Os gasofilácios se transformarão em baús de boas recordações; e todo dinheiro em circulação será passado com tanta leveza e bondade que a mão esquerda não ficará sabendo o que a direita fez com ele.

Artigo 14 – Fica estabelecido que todo aquele que mentir em nome de Deus vomitará suas próprias mentiras, e delas se alimentará como o camelo, até que decida apenas glorificar a Deus com a verdade do coração.

Artigo 15 – Nunca mais ninguém usará a frase “Deus pensa”, pois, de uma vez e para sempre, está estabelecido que o homem não sabe o que Deus pensa.

Artigo 16 – Estabelecido está que a Palavra de Deus não pode ser nem comprada e nem vendida, pois cada um aprenderá que a Palavra é livre como o Vento e poderosa como o Mar.

Artigo 17 – Permite-se para sempre que onde quer que dois ou três invoquem o Nome em harmonia, nesse lugar nasça uma Catedral, mesmo que esteja coberta pelas folhas de um bananal.

Artigo 18 – Fica proibido o uso do Nome de Jesus por qualquer homem que o faça para exercer poder sobre seu próximo; e que melhor que a insinceridade é o silencio. Daqui para frente nenhum homem dirá “o Senhor me falou para dizer isto a ti”, pois, Deus mesmo falará à consciência de cada um. Todos os homens e mulheres que crêem serão iguais, e ninguém jamais demandará do próximo submissão, mas apenas reconhecerá o seu direito de livremente ser e amar.

Artigo 19 – Fica permitido o delírio dos profetas e todas as utopias estão agora instituídas como a mais pura realidade.

Artigo 20 – Amém!

Caio e tantos quantos creiam que uma revolução não precisa ser sem poesia.

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Amados, “nossa tentativa é de experimentar, provar e viver o eterno Vinho Novo em Odres Novos! Isso porque existem muitos Odres Antigos, que são só odres, são só ‘containers’, eles não fazem parte do conteúdo do Evangelho.

O Evangelho é o Vinho, o resto é apenas, generacional, tem a ver com o tempo, com a hora, com a ocasião. Só que nós, cristãos, acabamos institucionalizando o Odre, e o Odre ganhou uma importância tão grande, que a gente briga, mata e morre pelo Odre, mas não tem ninguém interessado com a qualidade do Vinho! E se é assim, nós não estamos aqui para repetir os modelos de Odres que existem, mas estamos pedindo a Deus que não nos falte o conteúdo do Vinho Novo do Evangelho para pacificar o coração de cada um, em nome de Jesus.”

Agora é com todo aquele que crê!

Não adianta brigar contra a Potestade da Religião. Ela se alimenta da briga contra ela. Sim! O ódio a alimenta e a rejeição a fortalece em seus ódios. Assim, é deixá-la! Pois, a única coisa que pode ajudá-la é justamente o ser deixada só.

Quem ama o Senhor, que ame os irmãos; e que não fique reclamando da “igreja”, nem perdendo tempo com ela e sua brigas sem fim, mas, dedique-se a pastorear as ovelhas e cordeiros de Jesus, conforme Ele disse a Pedro que fizesse.

Sim! Quem ama o Senhor e Sua Palavra, reúna os parentes e amigos e comece a adorar a Deus com eles, estudando e crendo na Palavra, orando uns pelos outros, não se intrometendo nas vidas uns dos outros, mas também não permitindo abusos de uns para com os outros, posto que o Caminho é de Graça, Amor e Perdão; e não a espinhenta vereda da disputa, da supremacia e do abuso; posto que a Graça jamais será a Graxa dos descomprometidos.

Se alguém ouvir e crer; e levantar-se para a Vida em nome de Jesus, esse é membro da Doce Revolução.

Ora, só não vê quem não quer. Pois a Figueira está dando todos os sinais de que o Verão está às portas.

Nele, que nos chama a nada que não transforme segundo o Evangelho.


Em amor.






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CULPA E O CICLO INFERNAL: MEDO, BARGANHA E JUSTIÇA PRÓPRIA

16 fevereiro, 2009

"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo"

(Apóstolo Paulo aos da igreja em Roma)

Culpa! Todos somos culpados!... Culpados pelos atos danosos cometidos contra nossa própria alma, muitas vezes culpados pela dor do outro, outras vezes por uma sociedade injusta e hipócrita, ou ainda pela atual situação do globo terrestre com todos os seus conflitos políticos e gemidos da natureza. Culpados sim, por atos e omissões, por palavras frívolas e pensamentos maus.

Somos culpados pela morte de Cristo, pois dentre muitas razões, Jesus morreu por causa de nossos pecados... Mel Gibson, dando entrevista sobre o seu filme "A Paixão de Cristo", afirmou que a mão que segurava o martelo que batera nos pregos que perfuram os pés e as mãos do nosso Senhor, era a sua. Disse não num sentido histórico, mas num sentido espiritual e, nesse sentido, todos nós "segurávamos" o martelo da dor e da morte que perpassou o corpo e a alma do nosso Salvador.

A morte de Cristo, não há dúvida, serviu para mostrar o tamanho da nossa culpa, maldade e miséria, afim de que houvesse, e haja, um despertar da consciência sobre o que essencialmente somos... Afim de que entendamos que ainda que não pratiquemos coisas que moral-mente são taxadas de pecado, ainda assim, em nós habita potencialmente o poder destruidor do pecado. De sorte que somos pecado, não apenas praticamos pecados – realidade defendida por Paulo, por exemplo, em Romanos 7. Desta maneira, a morte de Cristo, também vem gerar em nós o sentimento da verdade de que todos somos carentes da Graça do Senhor, pois é como está escrito: "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm.3:23).

A maior questão, no entanto, não é o fato de sermos culpados e, portanto, pecadores, mas o que a culpa acaba desenvolvendo dentro dos pecadores. E digo isto porque, apesar de sermos pecadores e culpados, Cristo nos ama e nos amou com paixão tal, a ponto de entregar-se a si mesmo até a morte e morte de cruz. Cristo assumiu a nossa culpa diante de Deus, tornando-se o Caminho para uma relação intima com o Pai. A cruz de Cristo não é, portanto, apenas a manifestação histórica da ira de Deus sobre o pecado, mas também revela o grande amor dEle pelos pecadores. Alguém já chegou a dizer que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Eu sou uma prova disso...

Quando leio que uma vez justificado por Cristo (pois justo essencialmente não sou) tenho paz para com Deus, isto sendo assimilado pela fé, torna-se consciência e vida. É pura Graça! É passar a viver a vida abundante que Cristo propôs para nós... Sem culpas e seus efeitos ciclicamente infernais e doentios.

Que efeitos danosos são estes?

Falo como um humilde seguidor de Cristo, que pela graça foi feito um seguidor de Cristo e que por esta razão tem sido naturalmente um observador dos seres humanos e da vida ao meu redor. Falo como ser humano, como gente que se vê como gente, que se apega a própria alma para se ver e, em se vendo, entenda eu mesmo o outro, o meu próximo. Afinal de contas todos fomos feitos do mesmo material e felizes são aqueles que como vasos de barro quebrados estão sendo reparados pelas mãos do Grande Oleiro... Deus sabe que somos barro.

Em 1° lugar, vejo que a culpa gera medo...

Percebo que a culpa, quando não vencida pela justificação que gera paz, desencadeia o medo. O medo de nunca livrar-se da culpa e de todos os seus fantasmas interiores.

Não é a toa que a religião dos homens (especialmente na sua forma institucional) é muitas vezes - e em vários lugares e épocas - uma expressão do medo. Medo que se expressa através dos tabus. Tabus são limites estabelecidos pelo moralismo humano que é essencialmente religioso – uma resposta negativa a vida diante de um "Deus" terrorista. O medo, portanto, é um tabu, uma parede de separação ao Deus da Graça.

Neste sentido o medo é uma des-graça, pois ela é a realidade de quem não se apropriou do amor gracioso de Deus, mas que carrega o tempo todo a insegurança agonizante de um futuro incerto (incluindo o futuro pós-túmulo), como também o assombro pelo inferno, pelos demônios, pelo juízo final, pela opinião moral alheia, a de não conseguir chegar lá, a de perder Deus de vista e etc.

O medo é uma camisa de força. O medo paralisa e no final das contas o medo acaba sendo um instrumento de controle de muitos lideres aproveitadores e megalomaníacos que só querem manipular e tirar vantagem de quem não encontrou pela fé na face de Deus o resplendor do Seu amor eterno por cada um de nós. João, apóstolo de Cristo, nos diz que o remédio para o medo é o amor. Ele diz que o amor lança fora todo o medo e isto porque sua consciência estava inundada da realidade de que a essência de Deus é amor; por ele mesmo ser alguém que experimentara este amor. Os olhos de João estavam em Jesus que por amor a humanidade não temeu o que lhe sobreviria... Nem as condições precárias, nem as perseguições e injustiças, nem o calor, a sede ou a fome, nem as tentações e o Diabo, nem a dor e nem a morte.

Sem amor, não há relacionamento verdadeiro e saudável com Deus e nem com ninguém. E isto, por sua vez, gera uma atitude, no mínimo equivocada...

Que atitude é esta?

O medo pode desencadear uma atitude de barganha...

A relação com Deus muitas vezes se torna numa verdadeira barganha por causa do medo. Quantas pessoas têm deixado de desfrutar de uma relação de amor com o Senhor e com a vida, por ter partido para uma relação mercantilista com Deus, falo em termos psicológicos e espirituais. No mundo da culpa sem fim a correria é por livrar-se de todos os objetos do medo e de suas ameaças ou pelo menos apaziguar os "monstros" que habitam o coração. Para isto, todo negócio "pode" ser feito...

Deus, consciente ou inconscientemente, acaba se tornando para os muitos adoecidos pelo medo apenas um meio de vencer as forças do mau, o inferno, a ira de um "Deus" sempre obstinado a nos castigar. Nasce daí a mecânica da religião e uma religião mecânica - um sistema psíquico-religioso de compensações interiores e exteriores por causa do medo desencadeado pela culpa.

Da mesma maneira como nas religiões primitivas usava-se dos sacrifícios para apaziguar a ira dos deuses caprichosos e iracundos, hoje muitos tem se sacrificado em nome de "Deus" a fim de encontrarem tranqüilidade, a fim de se sentirem vencedoras e protegidas. Daí as idas aos templos e outros lugares "sagrados"... Idas estas vazias de verdadeira experiência com o Sagrado, portanto sem consagração da vida no altar do amor de Cristo; daí as ofertas e ajudas dadas sem a liberdade no amor; daí o ativismo de muitos como uma maneira de esquivar-se de si mesmo e de uma reflexão que seja honesta, profunda e renovadora do caráter e das tendências da alma; daí a busca frenética por fazer vários prosélitos transformando pessoas em troféus ou números que podem ser objetos de troca com o Divino. Tudo feito como barganha... Tudo praticado como um jogo de trocas compensatórias... Tudo realizado em nome do sacrifício por "Deus".

Não entendem o que Deus disse: "obediência (amorosa) quero e não sacrifício". Não crêem no único sacrifício válido, que foi o de Cristo por nós, e no seu "está consumado!" na cruz do Calvário, por nós e em nós.

É uma pena, mas enquanto assim for muitos se afundarão ainda mais nas neoroses da alma e numa religiosidade perigosa para o espírito. Digo isto, pois os que se enveredam pelo caminho da barganha acabam assumindo aquilo que Paulo chamou de justiça própria.

Da barganha à justiça própria, o ciclo continua...

O ciclo da religião culposa e escravizante não só nos atola num mundo de medos e barganhas, mas insufla em nós um espírito anti-cristão, uma alma juridicamente perversa, um sentir moralista sobre tudo e todos, tornando-nos em gente que crer que por muito fazer se torna merecedor das dádivas Divinas. Trata-se de uma vaidade luciferiana diante de Deus e para Ele inaceitável. Trata-se de uma forma de auto-divinização, um colocar-se acima de si mesmo e de seus dramas... Na verdade, à medida que isto vai acontecendo, o que se perde é a humanidade e o que se ganha é um ser cada vez mais diabolizado. Cristo muitas vezes mostrou-nos este processo maléfico ao nos apontar com duras criticas os fariseus de seu tempo.

Paulo, apóstolo de Cristo, estava mais do que avisado deste mal. Homem que fora arrogante e extremamente religioso (judeu da seita dos fariseus), chegou a ser posto no chão (literalmente e subjetivamente) quando este estava sobre o cavalo e se dirigia a cidade de Damasco para prender alguns do Caminho (uma das formas como os cristãos foram denominados ainda na primeira metade do primeiro século – ver em Atos 9). Paulo ao se deparar com Cristo converte-se da religião humana para uma relação visceral de amor com Senhor, a ponto de dizer: "Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que eu agora vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou e a si mesmo se entregou por mim".

Para Paulo não há mais medos, mas certezas... Nem barganhas, mas gratidão... E toda justiça própria que carregara é substituída pela fé-dependência em Cristo, na justiça que procede de Deus.

Acho tremendamente profundo o que diz este grande servo de Cristo ao afirmar o seguinte:

"Se alguém pensa que tem razões para confiar e se orgulhar em si mesmo, eu tenho ainda mais: circuncidado ao oitavo dia como um verdadeiro filho de Abraão deve ser; pertencente ao povo escolhido por Deus – Israel -, sendo da tribo de Benjamim, portanto legítimo hebreu; quanto às práticas da lei, fui do melhor e mais fiel grupo religioso – a dos fariseus; sendo eu zeloso para com a minha fé, persegui a igreja; posso dizer que fui irrepreensível quanto à justiça que há na lei. Mas acabei vendo que tudo aquilo que para mim era vantagem, passei a considerar como nada, por uma razão simples: encontrei o meu tudo e este é Cristo a quem amo. Por causa da suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, joguei tudo para o ar, considerando-as desprazíveis para ganhar a Cristo e me encontrar Nele sem as vestes das minhas presunções, moralidades e legalismos, sem sentir-me essencialmente justo por qualquer coisa que eu faça ou deixe de fazer, sem carregar o sentimento de meritoriedade diante de Deus (tudo isto justiça própria), mas apenas crer em Cristo e na justiça que procede de Deus e que se baseia na fé. Meu caminho agora é conhecer a Cristo, este é o meu grande desejo, e o poder da sua ressurreição todos os dias em mim, como também a indentificação com seus seus sofrimentos de amor, tornando-me como Ele em Sua morte, para que da maneira dEle venha eu alcançar um dia a ressurreição dentre os mortos" (texto adaptado à minha linguagem, mas quem quiser que leia a carta aos Filipenses 3:4-11 e confira o espirito do texto).

Ele ainda diz no verso 15 que: "Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas desta forma..." e isto ele escreve em função do que é dito anteriormente, incluindo o verso 12, que diz: "Não que eu já tenha obtido tudo ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus".

Paulo está conectado com o que Jesus disse certa vez: "Sem mim nada podereis fazer", e ainda "Eu vos escolhi a vós e vos designei para que vades e deis frutos...". Isto posto, fica claro entender o porquê dele ter escrito o seguinte aos crentes de Éfeso: "Pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós é dom de Deus; não vem das obras para que ninguém se glorie."

Isto para mim é libertador!

Só a Graça de Cristo me salva deste ciclo infernal de medo, barganha e justiça própria. Só a certeza do Amor Eterno de Deus me faz sentir livre da culpa essencial. Conquanto eu me sinta honestamente culpado circunstancialmente eu posso contar com a sua intercessão junto ao Pai. Isto é Graça! Não vem de nós, por mais que sinceramente empreendamos um esforço colossal por uma moralidade ilibada; por mais que tentemos refazer o caminho de Madre Tereza de Calcutá, ou de São Francisco de Assis, ou de Mahatma Gandhi, ou ainda do Reverendo Martin Luther King Jr.; ainda que ofereçamos o nosso próprio corpo para ser queimado ou tenha todo o conhecimento e toda a ciência. Nada nos libertará profundamente se não for a Graça em nós mediante a fé.

É na Graça que eu me vejo e é por meio da Graça que eu conheço a Deus como revelação amorosa em meu coração. Na Graça do Amor há certeza de perdão e a quebra da maldição de um ciclo infernal que só conspira para o meu mau. Na Graça sem fim, sei que nada e nem ninguém poderá me separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Enquanto as pessoas não olharem para Deus como Pai, a religião dos homens será o "Deus" dos incautos. E este em geral é escravizador de almas, pois que nunca dar a certeza do perdão. Pelo contrário, o "Deus" da religião dos homens leva-nos a confundir santidade com com legalismo e liberdade com libertinagem e nunca com verdade. Liberdade combina com verdade, pois a verdade liberta nas palavras do próprio Jesus. Sim! As palavras de Jesus é o eterno poder libertador naqueles que crêem que Ele É o Agnus Dei – o Cordeiro de Deus - que tira o pecado do mundo, e que por esta razão podemos viver verdadeiramente livres. Livres para amar e viver a verdade do perdão.

Sim! Ele é Aquele que com autoridade divina pode dizer: "Os teus pecados estão perdoados", afim de que dos fardos existenciais, psicológicos e espirituais os homens sejam aliviados e sintam no coração o bem transformador do reino de Deus que é sempre de justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Sim! Apenas em Cristo é possível ter esta consciência, afim de que seja quebrado o ciclo infernal da culpa. Ciclo sim, pois todo o sofrer do homem começa nela e termina nela, depois de todas as viagens que um ser-humano, sem a nova consciência em Cristo, possa fazer.

Que no Cordeiro todos os homens encontrem paz.

Que assim seja no nome de Jesus!

No Senhor da Vida que veio para nos livrar da culpa e de todo ciclo infernal que gera morte, afim de que tenhamos VIDA,


Samuel Andrade



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O DEUS DOS NOSSOS DESEJOS

10 fevereiro, 2009

Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Tg 4:6

Existem pessoas que sempre atribuem a Deus a realização de seus sonhos e satisfação das suas necessidades, desde o emprego até a nova paixão, futuro companheiro etc. Essas mesmas pessoas quando perdem essas coisas ficam confusas e atribuem também a Deus uma falta de cuidado e desleixo com as mesmas, como se fossem elas filhas de segunda classe do Pai das Luzes. Dizem: "mas eu agradeci o emprego obtido (não por mérito mas de forma irregular) como uma bênção do Senhor, fiz até culto de ações de graça". Outro pode dizer: "Finalmente achava que tinha encontrado a mulher da minha vida. É certo que ela achava Deus um mito, uma muleta para fracos, e não queria nada com ele. Mas ela me queria como ninguém jamais tinha feito igual (nem a minha ex com toda a sua santidade religiosa), me senti amado como a muito pedira a Deus. Orei e senti paz por estar tão feliz, logo achei que Deus era quem estava me dando aquela mulher".

Essa paz não tem nada a ver com aquela que excede todo o entendimento descrita na bíblia. Atos de injustiça não se justificam simplesmente porque beneficiam "filhos de Deus". O atendimento de necessidades sejam elas básicas, relacionais ou afetivas não está relacionado de forma alguma a Deus se isto não o glorifique de alguma forma. Se Cristo tivesse obedecido a Satanás na tentação do monte e transformado pedras em pão sua necessidade (fome) teria sido suprida mas quem teria sido glorificado?
O Deus que creio não se relaciona conosco a partir das nosssas necessidades mas a partir de sua própria natureza e objetivos para humanidade. Entre eles está o conhecimento dele próprio, o estabelecimento do seu reino ou senhorio sobre as nossas vidas, e o estabelecimento dos valores do reino (justiça, paz e alegria) no viver cotidiano e na sociedade como reconhecimento da sua existência e misericórdia para com a humanidade. Somos servos e o que recebemos dele, recebemos por graça.
E quanto as nossas necessidades? "Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do seu coração "diz o salmista, mas muito cuidado nessa hora. É preciso discernimento. O fruto do conhecimento do bem e do mal nos é oferecido diariamente em troca da árvore da vida que vem do próprio Deus, a qual tinhamos acesso no jardim, e que está nos prometida de forma absoluta e permanente na eternidade. O que estou dizendo é que nem tudo o que nos é apresentado como benção pode ser imediatamente atribuido aos céus. Para que tenhamos certeza disso a paz interior pode não ser suficiente pois podemos enganar a nós mesmos de tanta vontade de realizar ou ter aquilo. É preciso coragem para examinar as escrituras e aceitar a direção de Deus para além do que queremos. E isso é um papel de cada um de nós diante das escolhas da vida.
Depois não adianta nos fazermos de Jó, como se Deus estivesse nos testando ao nos tirar tudo o que deu. Creio que Deus permite que pelo livre arbítrio tomemos decisões na vida e soframos as consequências das mesmas, sejam boas ou más. Quando porém direcionamos nossas vidas para as sua vontade ele nos orienta nas nossas escolhas. Quando o centro das nossas preocupações são os nossos próprios desejos ele nos deixa fazer o que queremos, como o filho pródigo, aguardando o dia em que reconheçamos o seu amor e a nossa incapacidade de sermos felizes, sem incluí-lo no nosso projeto de vida.
Sartre já dizia que o importante não é o que a vida faz com a gente mas o que nós fazemos com isso. Quem entende a realidade de Deus como algo objetivo em sua vida procura saber qual o plano dele no tocante as coisas do reino e crê que tudo o mais, relacionado a sua vida pessoal lhe será acrescentado, dia a dia, segundo a sua vontade.

Amém.

Ido Alves


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A MORTE QUE MATA E A QUE NÃO MATA!

04 fevereiro, 2009

“Onde está ó morte a tua vitória?” — é a pergunta que a ironia da Ressurreição faz ao morrer como morte, pois, na Cruz, a morte morreu como morte, e, em Cristo, se tornou apenas um Portal para a vida que é.
Jesus olhou a morte com muitas camadas.
Viu o jovem que pedia um tempo para esperar a morte do pai a fim de seguir como discípulo, e lhe disse: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Quanto a ti, vem e prega o reino de Deus”. Assim, aludia à morte como cessação da vida física, e, também, ao andar sem fé, sem luz e sem a esperança do reino por vir, o que, para Ele, era a morte em vida. Era para salvar os que existiam em tal estado que Jesus chamava o moço que, triste, voltou para casa a fim de esperar a morte do pai moribundo.
Viu e ouviu a noticia de desastres naturais ou físicos [como no caso do desabamento da Torre de Siloé, matando 18 pessoas] e não defendeu Deus e nem deu explicações. Nem ainda sofreu de agonias com a narrativa. Apenas disse que se ficassem impressionados com a visão “moral” da calamidade, julgariam que nas vítimas da calamidade ocorre um juízo divino, esquecendo-se assim de olhar as verdadeiras catástrofes, que são as que nós mesmos criamos no coração.
Ouviu da quase-morte de um amigo e ainda ficou mais um tempo sem que fosse correndo visitá-lo. Ao chegar, vendo a dor dos vivos, chorou. Chorou ante a dor dos vivos, não ante a morte de Lázaro, posto que Lázaro nunca estivesse estado mais vivo do agora que estava “morto”. Assim, Jesus não chama Lázaro para esta vida, mas para Ele mesmo, tanto fazendo o lado ou dimensão da vida: se lá ou cá — afinal, Ele mesmo dissera: “Eu sou a Ressurreição e Vida”.
Ao ouvir e ver o medo dos discípulos ante os que tinham poder de matar, Ele disse: “Temei não aquele que pode matar o corpo. Temei antes aquele que pode laçar a alma no inferno” — assim fazendo clara distinção entre morte e morte.
Além disso, Jesus falou da morte de Pedro como um gênero de dar glória a Deus. Sobretudo garantiu que a morte já não mataria a quem cresse, ainda que todos continuassem a morrer.
Ora, assim fazendo, Jesus fez diferença entre morte e morte o tempo todo.
E mais: disse que a morte que mata é a que cega o homem para o sentido da vida, que é amor.
Seu pai, José, provavelmente morreu antes de Jesus começar a pregar. Muitos vizinhos e amigos também morreram. Mas não se o vê fazendo da morte física uma inimiga sempre, nem tampouco achando que todo caso de morte fosse um caso para a ressurreição física.
No entanto, para Ele, todo caso de morte espiritual era um caso para ressurreição espiritual.
É por não fazerem tal distinção simples da vida e da morte que, muitas vezes, os cristãos odeiam a morte como cessação da vida física e não se dão conta de que este não é o problema da vida.
O problema da vida é a morte que separa de Deus, não da Terra.
Ora, Jesus não deixou ninguém com dúvida a esse respeito quando fez as distinções que acima expressei que vêm dos evangelhos.
Nele,
Caio



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CURA PELO TEMPO!

03 fevereiro, 2009

A nossa noção de tempo vai mudando na medida em que o tempo passa para nós.

Paradoxalmente é quando se tem todo o tempo do mundo para tudo, que não se tem tempo para nada: na juventude.

Jovens não têm tempo para nada. Querem tudo. Tudo hoje. Tudo já. E, assim, não há tempo para nada...

Quanto mais os tempos se tornam velozes em razão das tecnologias de transporte e comunicação, mais a noção de tempo muda: um segundo agora existe; um minuto já gera impaciência; uma hora é um dia; um dia é como uma semana; uma semana é como um mês ou mais; os meses são eternidades; os anos são medidas impensáveis — especialmente para os jovens, os homens de negócio e os apaixonados.

Ora, se é no jovem que a juventude é desperdiçada, como diz o ditado inglês; do mesmo modo, é também para o jovem que tem todo o tempo do mundo que tempo nenhum existe como espera ou paciência.

Assim, para o jovem, não existe algo como cura pelo tempo!

E não apenas para os jovens é assim, mas para todo aquele que se deixe dirigir pela pressa impaciente.

No entanto, somente bem depois na vida é que se aprende que o tempo é um meio de Graça, e que, para os de coração bom, ele é sempre meio de cura.

Cura pelo Tempo, todavia, é uma proposta que não combina com esta geração!

Não combina com jovens, com adultos e até com velhos!

Ora, há muitos meios de curas divinas neste mundo.

O perdão, no entanto, é o maior deles; pois, pelo perdão se faz o tempo desnecessário como poder de cura, posto que o perdoador sempre apague tudo do coração bem antes do tempo ter de realizar esse papel.

Todavia, mesmo perdoando, há coisas que somente o tempo apaga como lembrança importante de dor.

Sim! Pois, mesmo os que perdoam, muitas vezes ainda sentem dor. Não a dor da vingança, mas da tristeza pelo fato; especialmente quando as implicações do fato não são resolvidas com o perdão; posto que o perdão perdoe o culpado, mas nem sempre traga o poder de desfazer o feito...

Os antigos tinham muito mais tempo para o tempo e criam que com o tempo muita coisa passava. Sim! Mesmo as coisas perdoadas ainda tinham o seu tempo de cura...

Na realidade tinha-se tempo para tudo antes do demônio se tornar o dono da batuta do tempo cronológico da maioria das almas humanas aflitas e ansiosas.

Hoje tudo tem que ser instantâneo, até a cura.

No entanto, cura para a alma e o espírito, por mais que haja milagres de natureza instantânea, em geral são curas graduais, lentas e reflexivas. Ou seja: são curas no tempo; tempo e muita graça.

Entretanto, ao ver hoje a reação das pessoas até mesmo ao que lhes seja cura, também vejo Jesus lhes perguntando: “Você tem tempo para ser curado?”

Sim! Pois tem muita gente que não nem mesmo tempo para ser curada! Não porque lhes falte os meios para a cura, mas apenas porque elas não têm a paciência para a cura.

Cura demanda paciência. Por isto, o candidato à cura é chamado de “o paciente”.

Ora, tempo e paciência não podem se separar quando se trata de cura!

Quando tudo me aconteceu em 1998, desolado e sem esperança, recebi um e-mail de um amigo que naquele dia me foi amigo, embora, depois, ele mesmo não tenha vindo a ser parte do que ele mesmo me sugeriu como cura...

Ele disse:

“Agora é ter muita paciência a fim de fazer a longa viagem de volta, passando por onde você não deseja e encontrando o que você não quer encontrar”.

Li. Orei. Visualizei a jornada e suas dores. E, em razão disso, pus-me a caminho na mesma hora...
Comecei a escrever “NEPHILIM - O LIVRO” no dia seguinte, enquanto dizia a mim mesmo:

“Este é o primeiro passo simples e prático que você dá na direção do alvo: passar pelo inferno e, com calma, reconstruir a vida!”

Hoje eu sei que tudo passa muito rapidamente e nós voamos!

Hoje olho para o tempo como um elemento vivo, como um sacramento, como um meio de Graça!
O tempo é tão milagroso que Jesus a ele recorre de modo mais que explicito:

“O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois!”

“Ainda tenho muitas coisas a vos ensinar, mas vós não o podeis suportar agora!”

Ora, quem não aceita que Jesus usa o tempo para curar e ensinar está perdendo a lição mais importante desta vida; pois, de tal pedagogia ninguém escapa.

Pense nisto e ore.

Senhor Deus do tempo!

Entrego-me a Ti e ao Teu tempo!

Que em Ti, no tempo, tudo me seja cura!

Amém!

Nele, que é sobre o tempo e em Quem o tempo existe,
Caio



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