Não somos uma carpoteca

11 fevereiro, 2011



A Estação do Caminho da Graça não pretende ser uma "carpoteca" – uma coleção de frutos produzidos e preservados para fins de observação -, onde o fruto está morto na essência de ser. Há apenas o observável!

Entre nós, a Graça tem sabor de vida, e assim, a vida ganha sabores, pois a Graça aduba a existência. Por isso, somos um lugar de intensa e verdadeira "frutuosidade", que acontece da existência para a vida. Aqui, nos interessa aquilo que surge de modo natural, e que é apenas o resultado de se estar ligado à fonte vital – a seiva da Vida.

Fruto nenhum na estação que não é de fruto, é verdade. Deus ama a verdade! A ausência de fruto numa árvore que não está na estação da frutificação, não é uma anômalia; e, nem tampouco é uma declaração de infrutuosidade. Ao contrário: não dar fruto na estação que não é de fruto é o anuncio de que o fruto está em gestação. Nesse caso, não há fruto aparente, embora a árvore já o tenha, posto que está grávida dele. Assim, mesmo quando não há fruto visível, ainda assim sempre há fruto, pois o fruto pré-existe à sua manifestação visível. Todavia, quando se tenta dar aparência de frutuosidade, não havendo verdade - pois o fruto do ser é verdade e amor -, a própria tentativa de produzir o que não é verdade, já é em-si a maldição. Tal ser seca como aquela figueira secou! A verdade é verdade quando é estação de fruto e também quando não é estação de fruto; posto que a verdade é o que é.

Pense nisto!

Caminho da Graça


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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
O maior é aquele que mais serve!
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Gláucia Santana
(81) 9769-2536


Estação Recife Zona Norte
WWW.CAMINHORECIFE-NORTE.BLOGSPOT.COM



 

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08 fevereiro, 2011

APESAR DO APAGÃO QUE HAJA LUZ!


Publicado em 04/02/2011 por revsamuelfa





“Haja luz! E houve luz”.



Olá gente!



Entre o final da noite da quinta-feira (03/02) e às 4h da manhã desta sexta-feira (04/02), o Nordeste, com exceção do Maranhão, ficou debaixo de um grande apagão que trouxe uma série de transtorno para os cidadãos nordestinos.



Os transtornos foram desde a minha falta de sono – e a de milhares por causa do calor – até alguns casos de morte, como foi a de um detento do Presídio Aníbal Bruno em Recife (link: http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000396850) e a de uma jovem de 20 anos de Aracajú que morreu após ter sofrido queimaduras provocada por uma vela que caiu e atingiu o lençol (link: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4930275-EI8139,00-Acidente+com+vela+durante+apagao+mata+jovem+em+Sergipe.html).



Entre a falta de sono de milhares e alguns casos trágicos de morte, o apagão provocou problemas no trânsito, dificuldade de atendimento em hospitais, elevadores parados, roubos e uma série de outras coisas.



O apagão provocou também uma reflexão em mim, para além do que tenha a ver com o meu senso crítico político-social.



Pensei na importância da luz:



1. A luz fornece a condição de podermos saber onde estamos. Sem luz nunca se sabe onde exatamente se estar.



2. A luz também permite agirmos com mais segurança, pois se existe alguma ameaça por perto, esta ameaça se torna muito mais perigosa e nos tornamos presas fáceis. Já na luz passamos a ter liberdade de ação.



3. A luz promove progresso. Sem luz tudo fica como no tempo das cavernas. Sem luz ninguém cria, ninguém segue adiante em seus empreendimentos, a sociedade pára.



Pois bem, do mesmo modo como é com a luz física é com a luz interior.



Pense comigo:



1. Em não havendo luz no interior do ser humano, o que sobra é falta de verdade, liberdade e crescimento, ou seja, engano, mentira e toda sorte de fuga do que é. Gente sem luz interior vive um verdadeiro apagão existencial, espiritual e relacional. São pessoas sem senso de realidade quanto as circunstancias, quanto a vida que as rodeia e quanto ao que carregam no coração. São pessoas sem desejo pela verdade, pelo que é justo, pelo que é genuíno. São pessoas que preferem e se acostumaram a viver (no máximo) debaixo da penumbra de uma “velinha”.



2. O apagão interior também significa apagão nas ações. O medo pode ser uma palavra que melhor explique o quero dizer. O escuro ou a ausência de luz impede de termos a devida segurança para tomarmos as decisões com a liberdade de quem faz as coisas consciente da realidade e das conseqüências dos atos praticados. Luz, neste caso, é consciência do amor. Só os que amam não carregam o medo essencial de se relacionarem com a vida, pois seguros estão do amor de Deus, haja o que houver. Sim! A luz nos dá segurança e liberdade para se ir sendo conforme a consciência do amor.



3. Na luz, nos carregamos de luz, para uma vida produtiva, cheia de criatividade e novidades. Na luz progredimos, crescemos. Na luz nossos talentos e dons são potencializados para fazermos o bem. Na escuridão interior as forças da morte se tornam mais fortes. A vida vai perdendo a sua expressibilidade, sua beleza e sua utilidade. No apagão da alma deixamos de ser o que nascemos para ser.



Daí porque o apagão interior é muito pior do que o apagão exterior. Porém, quem carrega a luz de Cristo no peito até as trevas perde o seu poder, visto que para Deus luz e trevas são a mesma coisa*.



Que todos os dias o Senhor faça raiar em nós a sua Luz.



“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.





Samuel F. Andrade

Recife, PE – Brasil

* Leiam o Salmo 139 (com ênfase no v.12) e veja o que lá está; como tb o que está escrito em Romanos 8 (com ênfase no v.28). Leia ambos os textos e percebam o espírito do que eu escrevi.

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